Vias de exposição
As principais vias de exposição humana à acrilamida são a ingestão, a inalação, absorção cutânea e o contato com olhos/pele. [1]
A exposição à acrilamida por absorção cutânea ou contato com os olhos, ou a pele, são as vias de exposição mais comuns a este composto e, pode ocorrer devido ao uso de produtos cosméticos, dada a presença de poliacrilamida em pequenas quantidades, ou ao contato dérmico com o monómero sólido, a nível ocupacional. [2]
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A acrilamida é bem absorvida por via oral. A sua ingestão deve-se à sua presença em alimentos preparados em altas temperaturas (acima de 120ºC) e baixa humidade, bem como, na água potável contaminada com agentes floculantes de poliacrilamida, utilizados no tratamento das águas. [2,3]
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A exposição ao fumo do tabaco permite a inalação de acrilamida, bem como, poeiras e vapores durante a produção de acrilamida e poliacrilamida nas indústrias. [2]
[1] CDC - NIOSH Pocket Guide to Chemical Hazards. Disponível em: https://www.cdc.gov/niosh/npg/npgd0012.html, acedido a 25/4/2017
[2] NTP (National Toxicology Program), U.S. Department of Health and Human Services. Report on Carcinogens, Thirteenth Edition: Acrylamide (2014). Disponível em: http://ntp.niehs.nih.gov/ntp/roc/content/profiles/acrylamide.pdf, acedido a 25/4/2017
[3] EFSA - Scientific Opinion on acrylamide in food. Disponível em: http://www.efsa.europa.eu/en/efsajournal/pub/4104, acedido a 25/4/2017