Absorção
![](https://static.wixstatic.com/media/5e6411_648c55a4020341b38f5811dcd7853877~mv2.png/v1/fill/w_162,h_109,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/5e6411_648c55a4020341b38f5811dcd7853877~mv2.png)
A absorção da acrilamida vai depender da sua rota de entrada no organismo. Esta pode ser ingerida, inalada ou absorvida através da pele e mucosas. No entanto, independentemente da sua via de absorção, ela é distribuída rapidamente pelos tecidos. [1]
Distribuição
![](https://static.wixstatic.com/media/5e6411_adaf18f8bc72408fb7ec8dae37376c5e~mv2.png/v1/fill/w_331,h_255,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/5e6411_adaf18f8bc72408fb7ec8dae37376c5e~mv2.png)
Metabolização
São conhecidas duas biotransformações importantes durante a metabolização da acrilamida. Após a sua absorção sistémica a acrilamida pode ser diretamente conjugada com a glutationa ou oxidada através da ação do citocromo P450 2E1, dando origem a um composto reconhecidamente tóxico e mutagénico, a glicidamida. Tanto a acrilamida como a glicidamida têm capacidade de se ligarem covalentemente a macromoléculas como proteínas e DNA, formando aductos proteicos. A glicidamida não conjugada é posteriormente hidrolisada a gliceramida ou conjugada com a glutationa, o que resulta na formação de compostos derivados do ácido mercaptúrico, posteriormente excretados na urina. [2,3]
![](https://static.wixstatic.com/media/5e6411_e785ef4614aa45a69b643a9644271798~mv2.jpg/v1/fill/w_635,h_481,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/5e6411_e785ef4614aa45a69b643a9644271798~mv2.jpg)
Figura 2 - Esquema das transformações metabólicas da acrilamida. (Adaptado de http://cebp.aacrjournals.org/content/15/2/266)
Excreção
Tal como referido o principal meio de excreção (40-70%) das transformações da acrilamida é feita através da urina, embora estudos realizados em ratos indiquem que 5 a 6% possa ser excretado nas fezes, 6% no ar exalado e 15% na bílis. [4]
![](https://static.wixstatic.com/media/5e6411_e1f4d6d8c01e45f5895e16c6db0dcc3a~mv2.gif/v1/fill/w_127,h_117,al_c,pstr/5e6411_e1f4d6d8c01e45f5895e16c6db0dcc3a~mv2.gif)
Estudos realizados referem que a acrilamida pode inibir a glutationa, o que se pode traduzir num aumento da oxidação a glicidamida através da via CYP2E1. [4]
[1] Fennell, Timothy R., and Marvin A. Friedman. "Comparison of acrylamide metabolism in humans and rodents." Chemistry and Safety of Acrylamide in food. Springer US, 2005. 109-116.
[2] Zödl, Bettina, et al. "Intestinal transport and metabolism of acrylamide." Toxicology 232.1 (2007): 99-108
[3] Fuhr, Uwe, et al. "Toxicokinetics of acrylamide in humans after ingestion of a defined dose in a test meal to improve risk assessment for acrylamide carcinogenicity." Cancer Epidemiology and Prevention Biomarkers 15.2 (2006): 266-271.
[4] JIFSAN/NCFST - Overview of Acrylamide Toxicity and Metabolism (2002) [http://jifsan.umd.edu/docs/acrylamide2002/wg4_toxicology_bg.pdf, acedido a 6/5/2017]