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Grupos de risco

Os indivíduos mais potencialmente expostos são:

Fetos e lactentes: a acrilamida dispersa-se facilmente nos fluidos corporais conseguindo atravessar a placenta e entrar no organismo do feto. Pode, também, ser transferida para o bebé através do leite materno. Em ambos os casos, a exposição à acrilamida deve-se ao facto da mãe ingerir grandes quantidades de alimentos que contêm acrilamida. [1]

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Crianças: as crianças bebem mais líquidos, comem mais comida e respiram mais ar por quilo de peso corporal, desta forma, a exposição à acrilamida ocorre, essencialmente, por ingestão e inalação. [1]

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Fumadores ativos e passivos: o fumo do tabaco é uma das fontes de exposição à acrilamida.[1]

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Trabalhadores de certas indústrias: trabalhadores do setor de papel e celulose, construção, fundição, perfuração de poços de petróleo, têxteis, cosméticos, processamento de alimentos, plásticos, mineração e agricultura são exemplos de indivíduos com maior potencial de exposição à acrilamida, devido ao fabrico ou manuseamento do monómero ou compostos que contenham acrilamida. [2]

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Indivíduos com doenças na pele, nos olhos, no sistema respiratório e no sistema nervoso central ou periférico: Trabalhadores com estas doenças apresentam maior risco de exposição à acrilamida, sendo necessário um exame médico inicial para a deteção destas condições existentes e para estabelecer uma linha de base para monitorização futura da saúde destes indivíduos. [3,4]

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[1]  Agency for Toxic Substances and Disease Registry (ATSDR). 2012. Toxicological Profile for Acrylamide. Atlanta, GA: U.S. Department of Health and Human Services, Public Health Service.

[2] NTP (National Toxicology Program), U.S. Department of Health and Human Services. 2014. Report on Carcinogens, Thirteenth Edition: Acrylamide. Disponível em: http://ntp.niehs.nih.gov/ntp/roc/content/profiles/acrylamide.pdf,acedido a 25/4/2017

[3] NIOSH/OSHA. 1978. Occupational health guideline for acrylamide. DHHS(NIOSH) Publication No. 81-123. Washington, DC: U.S. Government disponível em: https://www.cdc.gov/niosh/docs/81-123/pdfs/0012.pdf, acedido a 25/4/2017

[4] NIOSH/OSHA. 1992. Occupational safety and health for acrylamide. DHHS(NIOSH) Publication No. 81-123. Washington, DC: U.S. Government disponível em: https://www.cdc.gov/niosh/docs/81-123/pdfs/0012-rev.pdf, acedido a 25/4/2017

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